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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

FALSA DEMOCRACIA NA COMUNICAÇÃO!

Comunicação pública contribui para o fortalecimento da democracia, diz ministra








A troca de experiências entre os diferentes modelos de comunicação pública na América Latina favorece a integração dos países e fortalece a democracia. A avaliação é da ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Helena Chagas.
“Em face da nova realidade regional de inclusão e sustentabilidade por que passam nossos países, espero que os meios de comunicação pública na América Latina sejam um instrumento de emancipação e democracia para os nossos povos”, disse a ministra.
Helena Chagas participou ontem (29) da abertura do 4º Fórum Internacional de Mídias Públicas, que ocorre no Espaço Cultural da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O evento reúne especialistas de países da América Latina que estão debatendo os desafios para construir uma comunicação plural e democrática com o foco no cidadão.
Para a ministra, a comunicação pública cumpre papel importante ao “contribuir com informação correta, plural e democrática para que o cidadão possa refletir sobre o mundo que o cerca e assim exercer a cidadania”. Helena Chagas disse que o cenário de convergência tecnológica pode contribuir para que as pessoas participem de forma ativa da vida do país, propiciando “canais de interatividade para estimular a cidadania inclusiva, participativa e digital”, completou.
Na avaliação do diretor-presidente da EBC, Nelson Breve, um diferencial dos meios públicos é o fato de dar espaço “às minorias, aos que não têm voz”. Para Breve, as mídias públicas complementam os meios de comunicação privados, mais focados no lucro, e os estatais, voltados para transmissão das ações do governo.
“Entre o meio estatal, que estabelece comunicação entre governo e seus potenciais eleitores, e os meios privados, que estabelecem relação com os consumidores para vender seus produtos, que é de onde recebem seu financiamento, temos os meios públicos, que dialogam com o cidadão”, disse.
Para Breve, o fato de existir a possibilidade de um controle externo exercido pela sociedade faz com que as mídias públicas busquem um equilíbrio no trato da informação. “Estamos voltados para garantir o acesso dos que não têm possibilidade de exercer seu direito à informação, para garantir um exercício melhor da cidadania, e para isso temos mecanismos de controle da sociedade. O nosso Conselho Curador faz a vigilância da sociedade”, completou.
O 4º Fórum Internacional de Mídias Públicas está sendo transmitido pelo Portal EBC. O evento prossegue até hoje (30), em Brasília, na sede da EBC, com uma programação de debates que abordam os modelos de financiamento da televisão pública e a participação cidadã na gestão da mídia pública, entre outros assuntos.


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