O cuidado com o gasto consciente dos recursos públicos levou o prefeito do Paulista, Junior Matuto (PSB), a imprimir, desde o início da gestão, medidas de austeridade para identificar distorções no corpo funcional da administração municipal. Um censo do servidor, concluído nesta quinta-feira (15.08), identificou uma despesa mensal a mais de R$ 180 mil com o pagamento de funcionários com “paradeiro desconhecido”.
Com a iniciativa, o valor que saía dos cofres públicos, agora, será poupado e vai passar a ser investido pelo Executivo em prol da população do município. O balanço foi divulgado nesta manhã pela Secretaria de Administração da cidade.
Ao todo, 3.308 profissionais realizaram o recadastramento obrigatório, o que representa mais de 95% da estrutura funcional. Apesar do número, alguns casos chamaram a atenção do prefeito, especialmente, a situação de dois servidores da Educação, dois da Saúde, e um da Secretaria de Serviços Públicos que não compareceram ao censo e não foram localizados pelo departamento de Recursos Humanos da prefeitura. Além do envio de AR (Aviso de Recebimento) pelos Correios, houve busca domiciliar sem êxito. Os trabalhadores também não dão expediente nos órgãos da repartição municipal desde a gestão passada.
Outros 20 funcionários efetivos da prefeitura também foram exonerados em função da ausência no retorno às atividades após o período de Licença sem Vencimento. O levantamento da Secretaria de Administração apontou também que outros sete funcionários terão o prazo do benefício da licença encerrado em 2014. Esses trabalhadores não realizaram o censo do servidor obrigatório, mas já estão sendo contactados pela atual administração.
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