Aécio Neves e
Eduardo Campos estiveram reunidos, nesta quinta (29), para discutir o cenário
político atual
“Nunca escondi que gostaria de um dia estar em uma nova agenda no
Brasil, iniciando um novo ciclo de resultados concretos ao lado do governador
Eduardo campos (PSB)”. Foi com essa frase que o senador e candidato a
presidente da República pelo PSB, Aécio Neves, resumiu a sua relação com o
presidente do PSB, na noite desta quinta-feira (29), antes de jantar na casa do
governador, no bairro de Dois Irmãos.
A relação entre o senador mineiro e Eduardo Campos (possível candidato à
presidência) está cada vez mais estreita, e a aliança das duas legendas para a
formação de palanques duplos no pleito do próximo ano já é uma realidade.
“Temos (o PSDB) uma convivência com o PSB em muitos estados. Com o meu
estado (Minas Gerais) a relação é antiga, é desde o meu primeiro governo. Em
São Paulo, por exemplo, a parceira é muito sólida. Ela se espalha rapidamente
em todo o Brasil. Não vejo dificuldade de em determinados estados nos aliarmos
em um mesmo palanque”, confessou o tucano.
Questionado sobre o principal assunto que seria tratado no encontro, o
neto de Tancredo Neves relatou que só estava vindo ao Estado para retribuir uma
visita que Eduardo Campos teria feito há algumas semanas. “O cardápio do nosso
jantar é um só: um Brasil mais solidário, mais justo, que cresça, que avance
para a população, já que a opção do atual governo (da presidente Dilma) é sua
simples administração”, afirmou.
"Existe é um respeito mútuo (entre ele e Eduardo Campos). Trocamos
muitas informações. Fico feliz com as praticas de Minas (Gerais)
espelhadas em Pernambuco, e muita coisa de Pernambuco em todo o Brasil”,
completou.
Aécio Neves aproveitou e teceu várias críticas ao Governo Federal. Para
ele, vários setores do País estão em risco e a má administração da economia é
preocupante. Em sua opinião, o baixo crescimento do setor econômico é o que
salva o atual governo de outros apagões – se referindo à queda de energia que
aconteceu em toda Nordeste, por cerca de três horas, na última quarta-feira
(28).
“Eu ouvi especialistas (sobre o apagão). Falta planejamento. Houve
excessos. É preciso planejar para que no futuro não tenha mais apagões. (...)
Estamos crescendo praticamente de forma nula, 1% ao ano, se crescermos mais que
isso ai sim teríamos risco de outros apagões”, analisou o presidente do PSDB.
Fonte : P S B Estadual
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