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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Cresce pressão sobre o governo por alta do combustível





A pressão sobre o governo para um reajuste nos preços da gasolina e do diesel aumentou após o leilão do pré-sal no campo de Libra. As autoridades na equipe econômica que já defendiam alta nos preços antes mesmo da licitação acreditam no reajuste dos combustíveis até o fim do ano, e pressionam para que ocorra nos próximos dias.

O argumento é o de que o reajuste daria uma folga de recursos à Petrobras, forçada a importar combustível mais caro do que vende no Brasil, onde o preço é controlado pelo governo para não aumentar a inflação.

Com o alívio no caixa, a Petrobras teria “condições totais” de pagar integralmente a parte que lhe cabe no bônus de assinatura do contrato entre a União e o consórcio que venceu o bloco de Libra. Dentro de 40 dias, a Petrobras terá de pagar R$ 6 bilhões à vista, por deter 40% do consórcio. O bônus total é de R$ 15 bilhões.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que um reajuste de um dígito, na faixa de 5% a 7% para os preços da gasolina e também para o diesel nas refinarias, já tem o sinal verde da equipe econômica, mas aguarda uma decisão política do Palácio do Planalto quanto ao momento mais adequado.

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