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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Investimentos em educação são mal geridos, dizem especialistas


 

Cristovam (2º à dir.) e Ângela ouvem debatedores na audiência de ontem Foto: Lia de Paula
Mais investimentos e planejamento educacional mais qualificado são as chaves para que o Brasil possa avançar na educação, facilitando o crescimento econômico e o desenvolvimento. Essas foram advertências feitas pelos especialistas que participaram ontem da audiência públicapromovida pela comissão temporária especial destinada a propor soluções para ofinanciamento da educação.
Representando o Conselho Nacional de Secretários de Educação(Consed), o secretário do Tocantins, Danilo de Melo Souza, afirmou que a prioridade deve ser aumentar os investimentos públicos na educação infantil, também conhecida como pré-escolar. Estudos já mostraram, frisou, que os investimentos na pré-escola proporcionam retorno muito maior que os investimentos no ensino superior.
O economista do ­Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Waldery Rodrigues Júnior disse que a qualidade da educação está direta e brutalmente ligada à capacidade de crescimento econômico e desenvolvimento dos países. Ele criticou o direcionamento de 46% do Orçamento da União para financiar a dívida pública e a Previdência, enquanto a educação fica com pouco mais de 3%.
Cristovam Buarque (PDT-DF), relator da comissão, defendeu o aumento dos ­investimentos públicos, um piso salarial para os ­professores de R$ 9.500 e reforma ou reconstrução das dependências físicas de todas as escolas.
A presidente do colegiado, Ângela Portela (PT-RR), disse que já há consenso sobre a necessidade de mais recursos e de valorização dos professores.
Jornal do Senado

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